🎶 A volta triunfal de “Take On Me”: o clássico do A-ha que conquistou séries, gerações e corações

De fracasso inicial a fenômeno pop: conheça a história da música que voltou aos holofotes com The Last of Us e Adolescência

É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido os acordes iniciais eletrizantes de “Take On Me”, do grupo norueguês A-ha. Mas o que talvez nem todo mundo saiba é que esse sucesso global dos anos 80 não nasceu gigante — e que só depois de um videoclipe ousado, a música se tornou o ícone que conhecemos hoje.

Agora, quase 40 anos depois, a canção volta ao centro das atenções após aparecer em duas das séries mais populares do momento: The Last of Us (HBO/Max) e Adolescência (Netflix).


🎮 🎬 O retorno às telas e às playlists

No 4º episódio da 2ª temporada de The Last of Us, a personagem Ellie (Bella Ramsey) canta e toca “Take On Me” em um dos raros momentos de leveza em meio ao cenário apocalíptico da série.

Já em Adolescência, drama britânico da Netflix, a canção surge como trilha de um momento nostálgico e emotivo, enquanto a família protagonista compartilha um instante de respiro e conexão.

O uso da música em dois contextos tão diferentes mostra seu poder emocional — e sua capacidade de atravessar o tempo com força e frescor.


🎧 De punk a synth-pop: a evolução de um hino

A origem de “Take On Me” remonta à banda Bridges, projeto anterior de Pål Waaktaar e Magne Furuholmen. Criada quando os dois ainda eram adolescentes, a música tinha uma pegada mais punk e crua. Com o A-ha, a faixa passou por diversas transformações até ganhar o arranjo de synth-pop que a consagrou.

A inspiração no teclado hipnótico de Ray Manzarek (The Doors) ajudou a moldar a sonoridade. Já a letra fala sobre desejo de conexão, coragem e vulnerabilidade — uma súplica por uma chance de amar, mesmo à distância.


📺 A virada veio com a MTV

Lançada inicialmente no Reino Unido, em 1984, “Take On Me” mal chegou às paradas — ficando na 137ª posição. Mas tudo mudou em 1985, com o lançamento do agora lendário videoclipe em animação rotoscópica, dirigido por Steve Barron.

O clipe inovador, que mistura traços desenhados à mão com cenas reais, foi um sucesso na MTV e alavancou a canção direto para o topo das paradas nos EUA e em vários países.

A música ficou 27 semanas nas paradas e tornou o A-ha um fenômeno global. Até hoje, o clipe é um dos mais assistidos no YouTube, com mais de 2 bilhões de visualizações.


📌 Take On Me é mais que nostalgia — é arte que resiste ao tempo.
E se você ouviu a música pela primeira vez em uma série atual, saiba que ela já emocionou gerações antes da sua. E vai continuar emocionando.

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